Nascido em Porto Alegre em 1977, cresceu cercado pela música que ecoava em casa — da mãe que tocava acordeom e violão em serenatas ao fascínio de ouvir sons diversos sem se prender a um único estilo. Ainda criança, aos 6 anos, já integrava a banda escolar. Mas foi na adolescência, aos 14, que o violão se tornou companheiro inseparável, guiado pelas cifras das revistas e pelas primeiras rodas musicais em Viamão, RS.
Seu caminho nunca seguiu linhas retas: passou pelos bares da noite, pelos festivais locais e, em 2002, mergulhou na música tradicional ao lado de amigos — primeiro nas missas crioulas da paróquia de seu bairro e, depois, com a formação do Grupo Estampa Gaúcha, com quem gravou um disco e levou sua arte a fandangos e CTGs.
Em 2007, criou com a esposa e amigos o grupo Fulano de Tal e Os Desconhecidos, que circulou pela cena cultural de Porto Alegre até 2011, deixando dois singles autorais marcantes: Noite e Lobisomem. Também, com sua esposa e parceira de música, tocou e cantou em casamentos, participou, brevemente, da equipe musical do DTG Lenço Colorado, do Sport Club Internacional.
A partir de 2016, iniciou a jornada na produção musical independente, explorando gravações em home studio. Entre 2019-2020, novamente com sua esposa cantora, integrou o Coral da PUCRS e, após essa experiência, voltou-se de forma imersiva aos seus projetos autorais.
Em 2024 lançou dois singles instrumentais — Hacia Adelante e The Pure Song — criou o Blog Som Criativo onde busca ensinar sobre os seus conhecimentos de áudio, obtidos desde 2016, e iniciou o seu Canal no YouTube. Em 2025, abriu uma nova fase criativa com o projeto solo Fulano de Tal, apostando em sonoridades digitais e texturas que transitam entre tradição e experimentação.
No seu canal do Youtube, registra as suas experimentações, fala de suas experiências, buscando inspirar e incentivar músicos a seguirem os seus sonhos e ideais. O seu canal também serve como repositório de ideias e divulgador de suas composições.
Sua obra é um convite ao encontro entre passado e presente: do regional ao popular, do som orgânico ao digital — sempre guiado pela mesma chama que acendeu lá atrás, na sala de casa, com o acordeom da mãe.
Algumas de suas referências: do Pop Rock ao Folk – Beatles, America, Bob Dylan, Nick Drake. Da MPB e Tropicália – Zé Ramalho, Belchior, Tom Jobim, Lô Borges, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Chico Buarque.
Carlos Dinarte tem se interessado por música folclórica andina, latina e hispano-americana, com canções de forte carga poética e social, semelhante à linha de Belchior, Zé Ramalho e Dylan.
O músico persegue: a criação da canção pessoal e original a partir de obras escritas e interpretadas pelo próprio artista, com identidade poética, melódica e estética próprias, dando ênfase na letra e na melodia, com bagagem ampla, considerando a diversidade de influências, resultando na música popular brasileira feita a partir da identidade artística pessoal do compositor, que canta sua própria obra.